Olhos vidrados nas vidraças
“Vendo” o mundo lá fora.
O singular modismo da imperfeição
Vem da forma angular do arco da janela
E descansando meus cotovelos.
desejo e inspiro
E quando aspiro
Respiro.
Vejo que tenho vida
Para continuar
A labutar, perambular
levitar.
A força perene
Emberne minha forma
Solene.
E o cálido principio
É o autentico sumiço
da loucura sem hospício.
Como um hipnotizador de cães
Que conduz o animal de estimação
Com uma estima ação
Puxando uma coleira fictícia.
*** Romir Fontoura***
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