Distante dos olhares humanos
Mas perto do mirante do sol.
Sombras do abismo
Onde alastram tufos de vozes,
E sob meus pés, linhas durmentes
Que já passaram locomotivas Velozes.
E crescido sob resquícios de rochas,
Um ripador, de folhas debulhadas
Onde descansam os enigmáticos de capuzes.
Solista, porém amigo do vento
Que o faz balançar
Marcando o chão de folhas debulhadas
Sua sombra, me faz sombra
Um descanso sem razão
Aliviando o debuxo do cansaço.
Nas andanças, mudanças
Ir e voltar
Querendo te achar
Naquele mesmo lugar.
Aquele lugar sempre existiu e sempre existirá, porque dentro de nossa memória os passos sempre insistem em voltar...
Romir Fontoura
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