As memórias póstumas da veleidade,
Como um ser que sai do seu leito
E perambula pela madrugada metódica,
As criaturas se transcendem com seus criadores,
Vozes veladas dos inocentes, que saem dos escombros.
Percorrendo as frinchas dos assoalhos
Onde pisam os metódicos com seus sapatos pontiagudos.
A lei da fala é falar.
Fazer chegar aos ouvidos
Um amontoado de letras unidas.
E quando as criaturas que se locomovem
Resolvem se comunicar,
A um encontro sem hora marcada entre;
A criatura noturna e a criatura dos escombros.
Ambos inocentes e convalescentes.
Percorrem a distinção sem direção, com a meia luz.
Incidindo, horas em suas cabeças,
Vezes nos seus olhos.
Sentem a força sem medir forças,
Percorrem os espaços, com mais passos.
Acendem uma só lanterna, para iluminar.
A extensão do mesmo caminho.
A lei da fala é falar.
Fazer chegar aos ouvidos
Um amontoado de letras unidas
Compartilhou a amizade.
Da criatura noturna com a criatura dos escombros.
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