A passividade da ativa idade
Sem atividade.
Lembranças do passado remoto.
De braços abertos,
Como se fosse um espantalho que guarda a plantação
Ou uma cruz cravada na sepultura.
O intento da luta, fora da disputa.
Pela batida do coração.
Nos olhos, o abrigo da lembrança.
Sustenta-se no cajado e equilibra-se
O corpo velho e cansado.
Abriga a dor dentro do peito,
Incrementa o lamento com a voz que
Sai vagarosamente pela garganta carcomida.
E a sina ensina
Que quando há um desencanto,
os cantos são os mesmos.
E o fim vem pela mesma estrada do começo.
E o mapa das mãos, são as marcas deixadas.
Pelo senhor tempo, líder absoluto.
Comandante supremo que dita as regras.
As pegadas até onde mais podem levar?
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