O ar do desar enche seu peito.
Cheira poeira, aspira ira.
Poluição, da ação voraz.
Jogo sem AZ,
Pele escamada mente aspirada.
Garganta sem saliva,
Ganância sempre ativa. .
Olhos profundos como os abismos mais fundos,
Carapaças multicoloridas, mas sem vidas.
Chaminés cuspindo fumaça,
Construções em massa.
Dê-me minha “porção” de respiração,
Ainda tenho que existir
Sou um respiraDOR.
Terra desmatada, como uma boca desdentada,
Arvores cortadas, corações cravados com laminas afiadas.
Rio sem água, corpo sem sangue.
a raça em extinção ato da “extinta” ação,
a mata queimada respira dor.
E eu respiraDOR.
O céu nebuloso cérebro ocioso
Efeito estufa, crias respiram dentro da estufa.
Respiram a dor.
E eu respiraDOR.
A terra é um grande aspiraDOR
E eu respiraDOR.
«»*«» Romir Fontoura «»*«»
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