segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quase insignificante ( "Grão de pólen humano" )


sou esse ser; queria não ser só esse a consertar a manivela do tempo enguiçada,
mas o vento já chegou, senti um sussurro nos ouvidos.
Se eu fosse um grão de pólen já estaria longe daqui,
levitando pelas veredas do grande sertão.
Pois ser tão humano, é nem isso poder conquistar.
Saborear a extensão da longitude sem depender da falta de virtude
do sopro esbaforido do vento, que me transporta.
Pois é... Ser tão humano é não poder nem sequer consertar a manivela do tempo, Para levar vento ao deserto do sertão, e transportar mais um "grão de pólen humano" bem minúsculo, quase insignificante.



:::::: As vezes posso estar por ai, é so olhar para o alto onde o vento sopra :::::::



**Romir Fontoura**

Nenhum comentário: