Carente às vezes sem opção
Indigentes do Mundo Moderno.
máquinas
Corroendo um a um.
Espíritos moídos
Cabeças cheias de ódios
Um pequeno que nunca se torna grande.
Autores do sucesso, dos outros.
E antes de mim, todos.
Poderia me tornar “forte” maciço como colunas que ostenta.
Gigantescos Arranha Céus.
Mas prefiro ser como as pequenas Formigas na luta para conseguir alimentos.
Mãos que pegam sobras,
Mais uma obra entregue.
Mais um para nascer,
Mais um para morrer.
Os humildes sumiram,
ou não foram vistos.
Passam despercebidos.
Mas as Formigas podem subir nos Arranha Céus.
Romir Fontoura
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