Envolto sob o pano.
Face fragmentada
Do puro medo.
Criatura suntuosa
Que ainda se move.
Pés de nódoas
Como sinais dos passos
Ser sem morada
Que vaga.
Vaga lentamente
Da vida ausente.
Descobre a perfeição
Pelo rosto sem feição.
Sacode o sonho
E põe no varal do destino.
Em desatino, se despe
De si mesma.
E veste se da carapaça
De um tal desejo.
Encontra se com certos deuses
E com eles dançam..
E Cantam a velha canção
Que falava de tempos remotos
E ao se mover, desaparece.
Sem disfarce.
Os deuses a levaram..
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