segunda-feira, 19 de maio de 2008

PIRONAUTAS ( Guardiões da luz )


Hippies ao luar falando ao celular
Artesanatos num pano sobre o chão
Esboça ideologias , simplifica emoção.

A natureza cuida de mim, e eu cuido da naturalidade
Mochila com carga pesada, mas o peso maior é a discriminação
Cabelos embolados, brincos, pulseiras e colares acessórios da originalidade.

Armo minha barraca sem sala de estar
Mas o bom mesmo é estar, um dia aqui
Outro acolá.

Pironautas cuja nave espacial é o banco da praça,
E o destino, é não ter destino.
Mesmo assim te ensino
Que o ser humano não se segrega só a raça.

Longe dos entes, um papo nas esquinas.
As roupas surradas, o sorriso das meninas.

Pironautas, guardiões da luz
União que erradia
Um pé na noite e outro no dia.
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Aos amigos que circulam, circundam e fecundam sempre novos atrativos em ambientes diversos, itinerantes de lugares e outros ares, se não mais te veres, um abraço adiantado de boa viagem...
Romir Fontoura

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