As cordas vocais da voz interior
estão roucas de tanto gritar pelo existencialismo,
Feitos piorras no espaço
Não há passos que cheguem,
Em um lugar sem modismos,
Simbolismos e efeitos dos “ismos”.
Mas o realismo esta sempre longe do ocultismo,
a impaciência entorna em torno de nós mesmos,
seu liquido que impregna como verniz misturado com betume.
O autoritarismo é o palco sem luzes acesas, feitos de tabuas podres e engrenagens enferrujadas.
Mas existem mecanismos para se acender as luzes, evitar cupins e ante ferrugens.
O positivismo infiltra sonhos
O negativismo liberta os pesadelos.
Há um rastreador sobreposto pelo ar
Que capta os efeitos dos “ismos”
O ceticismo é a língua sem saliva do catolicismo
Quem não entende cospe o neologismo
Inventa um termo sem estrangeirismo
Para libertar-se do analfabetismo.
As cordas vocais da voz interior,
estão roucas de tanto gritar por protecionismo.
Romir Fontoura
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